Trabalho produzido por André Kornin, Bianca Alves da Silva, Clara Calazans Espíndola, Isabella Alvarez Crippa, Matheus Britto Froner e Nathalya Soares de Oliveira, graduandos da primeira fase do curso de Ciências Sociais, como atividade de avaliação da disciplina de Prática Pedagógica de Componente Curricular ministrada pelos Professores Gabriel Coutinho Barbosa, Maria Soledad Etcheverry e Tiago Bahia Losso do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina em julho de 2016.
PESQUISA PPCC – VITMIZAÇÃO E SENTIMENTO DE SEGURANÇA
Essa pesquisa se originou da procura dos pesquisadores do Observatório de Segurança Pública, do Núcleo Interdisciplinar em Políticas Públicas (NIPP/UFSC), em aumentar sua experiência com pesquisas de vitimização. Realizada como Trabalho de Conclusão de Curso em Ciências Sociais pelo aluno Denis Berté Sálvia, orientado pelo professor Dr. Erni José Seibel, a pesquisa trouxe resultados importantes, alguns esperados e outros inesperados. Para os pesquisadores do Observatório destaca-se a validade das pesquisas sobre vitimização como meios alternativos para a produção de informações sobre criminalidade e segurança pública.
Veja o trabalho na íntegra:
TCC – Vitmização e Sentimento de Segurança CFH UFSC Denis Berté
Panorama da evolução da violência dirigida contra os jovens no período compreendido entre 1980 e 2011, analisando os dados de Estados, Capitais e Municípios, aprofundando nas questões de gênero e de raça/cor das vítimas.
http://www.mapadaviolencia.org.br/mapa2013_jovens.php
Variação do HAF (Homicídio por Armas de Fogo) 2016 – Anos 2012-13-14 – Municípios com TH( taxa de Homicídios) acima de 10/cem mil.
O gráfico indica que dois dos municípios de Santa Catarina acima listados tiveram variação negativa nos anos de referencia (Criciúma e Camboriú).
Apesar de bons indicadores em comparação com os demais estados da Federação Santa Catarina apresenta como característica uma forte concentração de índices mais elevados na faixa litorânea, à exceção de Chapecó.
Genebra, 04 de julho de 2016. Em julho 4-5 2016, a Organização das Nações Unidas Interregional Crime and Research Institute Justiça (UNICRI ) organizou o workshop sobre “Usando BIG Data para reforçar a segurança .” O workshop teve lugar no Palais des Nations, em Genebra e foi assistido por peritos de alto nível nesta área de instituições governamentais, agências de aplicação da lei, organizações internacionais, o setor privado e da academia. Entre outros, representantes do Tribunal Penal Internacional, a Europol, o Banco Mundial, o Instituto das Nações Unidas para Treinamento e Pesquisa, a Organização Internacional para as Migrações, o EUA, o FBI Federal Bureau of Investigation, CERN, a Organização para a Proibição de Armas Químicas, França e Suíça estiveram presentes no workshop. Na última década, da variedade, do volume e da velocidade à qual os dados gerados aumentaram significativamente.
EVENTO UNICRI BIG DATA
Santa Catarina sempre se destacou pelo bom desempenho na maioria dos indicadores sociais do país. Não é diferente no campo da Segurança Pública. Sem tirar o mérito, estes indicadores , quando comprados com os de mais estados são também a expressão das enormes desigualdades regionais brasileiras. Mesmo assim, é importante monitorar os (bons) indicadores ficando nas suas tendencias e, na medida que os dados permitam, observar as desigualdades regionais internas do estado.
Esta seção tem por objetivo justamente observar o lugar de Santa Catarina dos indicadores brasileiros de violência e segurança pública.
O primeiro trabalho aqui exposto foi elaborado por Juliana Wilke ( colaboradora do NIPP) para os debates da reunião do grupo de pesquisa em fevereiro de 2016.
SEGURANÇA PÚBLICA EM SC
Artigo_Revista do fórum brasileiro de segurança pública (1)
A vitimização e as percepções sobre a sensação de segurança podem ser concebidas como indicadores apropriados e de grande relevância para formulação, gestão e avaliação de políticas públicas. No debate sobre violência e criminalidade, diversos condicionantes são apontados como importantes para compreender os níveis do sentimento de segurança, tais como: o crescimento da criminalidade; o fenômeno da urbanização; a influência midiática que ressalta a espetacularização da violência; fatores culturais, como religião; atributos dos próprios indivíduos, como gênero, renda e idade; dentre outras características sociodemográficas. Este artigo objetiva analisar os condicionantes individuais que influenciam a percepção dos brasileiros sobre sua sensação de segurança no domicilio, no bairro e na cidade. Foram utilizados, como material empírico, os dados levantados pelo IBGE em sua segunda PNAD englobando o tema da vitimização, conduzida em 2009.A intenção aqui é identificar possíveis preditores ou condicionantes sociodemográficos da sensação de segurança nos três níveis mencionados. Para estimar esses fatores explicativos, empregou-se a técnica de regressão logística binária, levando em consideração os pesos definidos pelo IBGE para sua amostra complexa.
Nesta seção vamos trazer material para debatae sobre o polemico tema da Menoridade/maioridade penal no Brasil.
1) Artigo de Olgaria Mattos olgaria